A fraude parece ser a regra de ouro no futebol português! De acordo com as notícias de hoje, temos:
Indícios de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais; indícios de aliciamento de jogadores e falsificação de resultados; financiamentos encapotados a clubes para daí retirar benefícios desportivos e outros; sacos azuis, cláusulas secretas, prémios para os adversários perderem...
Segundo a PJ, tudo isto entronca no Benfica e envolve outros clubes. Santa Clara, Marítimo, Paços de Ferreira, Vitória de Setúbal, Desportivo das Aves e Chaves estão entre os visados. Os factos em investigação reportam-se às épocas de 2015, 2016, 2017.
Nestas circunstâncias a pergunta é a seguinte: - como podemos confiar que exista alguma verdade desportiva no futebol português quando há clubes patrocinados por outros, e jogadores que não sabemos exactamente de quem são e quem efectivamente lhes paga?
Resposta: - A justiça desportiva tem que ter uma actuação atempada e independente. Se é para andar permanentemente a reboque das decisões dos tribunais, então não serve para nada. A ver se nos entendemos: - não se trata de prender ninguém, isso competirá à justiça penal, trata-se apenas de impedir que os infractores beneficiem desportivamente das infracções que cometem. Note-se que estamos agora a falar de factos e suspeitas com mais de cinco anos! De campeonatos que foram atribuídos com toda a naturalidade pelas autoridades desportivas!
Não estou a ver acontecerem coisas destas em Inglaterra. Nem em Espanha. Em Itália, e por muito menos, a poderosa Juventus desceu de divisão.
Saudações azuis
Notas:
1. Esperamos que as investigações não se tornem num procedimento indefinido e infinito, 'para cumprir calendário', quando sabemos que o centro da suspeição é bem concreto e definido.
2. As notícias também dão conta de investigações ao Sporting por indícios de branqueamento de capitais. Aqui os factos reportam-se à administração Bettencourt/Godinho.
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