O mau foi a cena das quotas! Por acaso não estava a chover,
ainda assim pensei em desistir. Afinal o jogo dava na televisão. Felizmente apareceu
um dirigente, Luís Silva, a reconhecer o erro e a autorizar a entrada a quem
dispunha da quota 12/13 e respectivo cartão de época. Menos mau.
O mau também aconteceu durante o jogo, especialmente na
primeira parte: - medo da bola em alguns jogadores e as patetices do costume.
Exemplos: - arriscar em jogadas perto da nossa área, e ficar à espera que o árbitro
marque falta! E o árbitro não marca e isso ia-nos custando um golo. Outro
exemplo: - indecisões e percas de bola em zonas proibidas – na ressaca de um
ataque - e eis que surge um chapéu a surpreender tudo e todos, incluindo o
guarda-redes, excessivamente adiantado!
O bom, que bom já ter treinador a quem responsabilizar pela táctica,
pela formação da equipa, pela intervenção durante o jogo, pelas substituições,
pelo resultado!
E Marco Paulo esteve em bom plano. Não é muito exuberante,
antes pelo contrário, mas tudo o que ontem fez, pareceu-me bem feito. E não era
fácil. Lembremos o histórico de apenas duas vitórias na primeira volta,
lembremos a goleada sofrida em Braga, nada disto moraliza e talvez explique a primeira
parte demasiado contida.
O óptimo, foi aquela segunda parte, mais convicta, mais
atrevida, as substituições a resultarem em pleno, os golos, óptimos, bem
executados, a alegria dos sócios, a incredulidade de alguns, era verdade, estávamos
a ganhar por dois a um adversário com pretensões.
O mau outra vez, aquele golo de chapéu, caído do céu, a
intranquilidade, a pressão final do Braga…
O bom outra vez, os minutos a escoarem-se, a equipa a
aguentar os três pontos…
O óptimo, não deixámos fugir Arouca, Vitória de Setúbal e
Gil Vicente. Vamos lutar até ao fim.
Saudações azuis