Ainda não ouvi o flash-interview, a emissão seguiu directamente
para Setúbal, mas o nosso treinador não pode estar satisfeito com a exibição da
equipa. Não pode estar satisfeito com a toada amorfa com que nos apresentámos
na Choupana. Não me refiro à táctica, nem à estratégia, refiro-me à dinâmica,
ao mordente, refiro-me também à cabeça dos jogadores. E isso é trabalho do
treinador. Continuamos displicentes, a cometer erros infantis, ou seja, os
adversários não precisam de se esforçar muito para que os golos apareçam! Desta
vez, e depois de alguns disparates do nosso capitão, foi a vez de João Afonso facilitar
oferecendo o segundo golo ao Nacional. E a partida ficou sentenciada.
Isto não pode continuar, sob pena de avançarmos para a
segunda Liga muito rápidamente.
Quanto ao que os jornais dirão de nós amanhã, já adivinho.
Como também adivinho que o nosso melhor jogador terá sido Miguel Rosa, ou não vivêssemos
em pleno nacional-benfiquismo.
Saudações azuis