Verificámos pela televisão que Pacheco começa a agarrar na equipa e o jogo da Luz confirma um progresso sustentado, algo em que se pode acreditar. E as melhorias, tal como vimos referindo há muito, têm a ver fundamentalmente com um novo ânimo incutido no espírito dos jogadores e também com o preenchimento de lacunas que até à data ninguém queria admitir.
Mas Jaime Pacheco sabe o que quer e introduziu uma velha ‘novidade’: - precisamos de ‘jogadores de trabalho’, jogadores consistentes e não de artistas ou falsos artistas.
Dito e feito, desde logo laterais que saibam defender e ao mesmo tempo assumir com segurança (sem perder a bola) o início da transposição atacante. Tininho neste aspecto fez um jogão na Luz e no lado direito quer Baiano, quer Mano, também cumpriram.
A questão seguinte prende-se com o meio campo, tem a ver com as bolas que salpicam da nossa defesa e com aquelas que os laterais (e os médios recuperadores) fornecem. Aqui o pressing do Benfica destapou a realidade: - faltou na Luz um centro campista a sério, alguém que saiba esconder a bola do adversário e depois passá-la pela certa, lançando assim o ataque organizado.
Não quero com isto diminuir o mérito de Silas que transportou muito jogo. Nem do jovem Pelé que surpreendeu mais uma vez pela positiva. Mas Silas não tem aquelas características e Pelé, que jogou mais recuado, (ainda) não é um armador de jogo.
E antes de nos debruçarmos sobre o ataque, opinemos sobre a dupla de centrais, prato forte dos comentadores de bancada (como eu), e para muitos a grande responsável pelo estado da nação azul!
Pelos vistos a tese dos ‘piores centrais do mundo’ caíu por terra na Luz!!! Com efeito, defrontámos um ataque valioso, sofremos cantos e livres que cruzaram a área, e no cômputo geral, consentimos apenas um golo!
E que me lembre, para além de um fora de jogo mal assinalado a Suazo, nem Júlio César teve muito trabalho, nem o Benfica criou outras oportunidades para marcar.
E os centrais eram – Arroz e Carciano!
Com isto não estou a dizer (porque já o disse) que não precisemos de um central mais adaptado ao futebol português, que domine sem dificuldades o jogo aéreo. Mas daí à tese da ‘culpa central’ vai uma grande distãncia.
Aliás numa curta análise ao trabalho de Arroz e Carciano, direi que o segundo esteve sempre bem, e que o primeiro foi dos melhores azuis falhando apenas no lance do golo. Com a defesa desposicionada, Arroz não conseguiu neutralizar a entrada de cabeça de Katsouranis, uma especialidade do médio benfiquista. Não esquecer no entanto que Arroz é um jogador inteligente e que sempre que pode acorre com perigo à área adversária.
Mas falemos do ataque e da finalização: - porque temos um problema de finalização.
Marcelo é combativo mas falha muito e neste jogo falhou um cabeceamento que não se pode falhar. Porta chegou a prometer mas parece desmoralizado. Quanto a Wender tem sido uma desilusão – falta-lhe força e velocidade.
Em relação aos restantes intervenientes: - Vinicius entrou bem no jogo; Maykon está diferente para melhor e deveria ter jogado mais tempo; de Júlio César já falei, teve pouco trabalho e saíu-se bem. O lance do golo, sendo repetitivo, não deixa de ser uma bola difícil para qualquer guarda-redes. Já tinha sido batido em lance idêntico contra o Trofense.
Notas sobre as ‘novidades’:
Depois de Diakité (deixem o homem casar! – só no Belenenses!!!) e Tininho, duas excelentes aquisições, foram entretanto contratados um jovem (e desconhecido) central argelino (Zarabi) e o extremo Saulo, que havia rescindido com a Naval. Sobre este último confesso que sempre o achei um jogador interessante, habituado a jogar sozinho lá na frente e que pode ser útil ao Belenenses.
Saudações azuis.
Mas Jaime Pacheco sabe o que quer e introduziu uma velha ‘novidade’: - precisamos de ‘jogadores de trabalho’, jogadores consistentes e não de artistas ou falsos artistas.
Dito e feito, desde logo laterais que saibam defender e ao mesmo tempo assumir com segurança (sem perder a bola) o início da transposição atacante. Tininho neste aspecto fez um jogão na Luz e no lado direito quer Baiano, quer Mano, também cumpriram.
A questão seguinte prende-se com o meio campo, tem a ver com as bolas que salpicam da nossa defesa e com aquelas que os laterais (e os médios recuperadores) fornecem. Aqui o pressing do Benfica destapou a realidade: - faltou na Luz um centro campista a sério, alguém que saiba esconder a bola do adversário e depois passá-la pela certa, lançando assim o ataque organizado.
Não quero com isto diminuir o mérito de Silas que transportou muito jogo. Nem do jovem Pelé que surpreendeu mais uma vez pela positiva. Mas Silas não tem aquelas características e Pelé, que jogou mais recuado, (ainda) não é um armador de jogo.
E antes de nos debruçarmos sobre o ataque, opinemos sobre a dupla de centrais, prato forte dos comentadores de bancada (como eu), e para muitos a grande responsável pelo estado da nação azul!
Pelos vistos a tese dos ‘piores centrais do mundo’ caíu por terra na Luz!!! Com efeito, defrontámos um ataque valioso, sofremos cantos e livres que cruzaram a área, e no cômputo geral, consentimos apenas um golo!
E que me lembre, para além de um fora de jogo mal assinalado a Suazo, nem Júlio César teve muito trabalho, nem o Benfica criou outras oportunidades para marcar.
E os centrais eram – Arroz e Carciano!
Com isto não estou a dizer (porque já o disse) que não precisemos de um central mais adaptado ao futebol português, que domine sem dificuldades o jogo aéreo. Mas daí à tese da ‘culpa central’ vai uma grande distãncia.
Aliás numa curta análise ao trabalho de Arroz e Carciano, direi que o segundo esteve sempre bem, e que o primeiro foi dos melhores azuis falhando apenas no lance do golo. Com a defesa desposicionada, Arroz não conseguiu neutralizar a entrada de cabeça de Katsouranis, uma especialidade do médio benfiquista. Não esquecer no entanto que Arroz é um jogador inteligente e que sempre que pode acorre com perigo à área adversária.
Mas falemos do ataque e da finalização: - porque temos um problema de finalização.
Marcelo é combativo mas falha muito e neste jogo falhou um cabeceamento que não se pode falhar. Porta chegou a prometer mas parece desmoralizado. Quanto a Wender tem sido uma desilusão – falta-lhe força e velocidade.
Em relação aos restantes intervenientes: - Vinicius entrou bem no jogo; Maykon está diferente para melhor e deveria ter jogado mais tempo; de Júlio César já falei, teve pouco trabalho e saíu-se bem. O lance do golo, sendo repetitivo, não deixa de ser uma bola difícil para qualquer guarda-redes. Já tinha sido batido em lance idêntico contra o Trofense.
Notas sobre as ‘novidades’:
Depois de Diakité (deixem o homem casar! – só no Belenenses!!!) e Tininho, duas excelentes aquisições, foram entretanto contratados um jovem (e desconhecido) central argelino (Zarabi) e o extremo Saulo, que havia rescindido com a Naval. Sobre este último confesso que sempre o achei um jogador interessante, habituado a jogar sozinho lá na frente e que pode ser útil ao Belenenses.
Saudações azuis.
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