Trabalho felizmente nestes dias/noites mas ainda que pudesse ver o jogo, estes jogos já não são para mim. A malta nova não percebe isto, mas quem viveu o antigo equilibrio, quando jogávamos de igual para igual, não aguenta ver aquilo. E fizemos um excelente jogo! Mas não há crise, ‘somos poucos e com tendência para desaparecer’, como bem diz, a propósito de outras coisas, um velho amigo… que não gosta de futebol.
Ouvi o relato, melhor dito, partes do relato, e respirei fundo no fim dos intermináveis cinco minutos de compensação! Hoje, mais tranquilo, visionada a repetição da SportTv, aqui deixo a habitual croniqueta:
Pois é, o Belém fez um grande jogo! Um jogo disputado debaixo de chuva e vento, com o terreno pesado e as naturais dificuldades que isso acarreta… para ambos os lados. E confirmam-se as melhorias, os jogadores contratados no início da época confirmaram também que estão agora mais adaptados ao futebol português (alguns são jovens e têm ainda muito que aprender) e quanto às novas aquisições parece que acertámos em cheio!
Mas é a aquipa no seu conjunto que está mais coesa, mais raçuda, mais equilibrada. E como já tudo foi dito sobre este jogo vou limitar-me a alguns desabafos, ao jeito de apreciações individuais:
Guarda-redes (Júlio César) - nervoso e ao mesmo tempo displicente teve alguns lances maus que poderiam ter comprometido a equipa, e outros bons que garantiram o nulo no marcador. Entre os maus, lembro um pontapé falhado que pôe a bola nos pés de Aimar, redimindo-se de seguida com excelente defesa; lembro também uma falsa saída que permitiu um perigoso cabeceamento ao mesmo Aimar; e ainda uma defesa incompleta num livre marcado por Suazo.
Os bons momentos revelaram-se na hábil saída aos pés de Suazo evitando cometer uma grande penalidade! Mas sobretudo uma grande defesa a remate de Maxi Pereira.
Dupla central (Arroz-Carciano) – bem protegida pelos trincos azuis, e porque não dizê-lo, sem necessidade de estar sistemáticamente a dobrar os laterais, a dupla central voltou a fazer um bom jogo, especialmente Arroz, muito sereno, mesmo quando obrigado a cometer falta para não deixar fugir os avançados do Benfica.
Carciano sofreu mais com Aimar - ludibriado em lance de génio valeu-lhe o remate frouxo do argentino que proporcionou uma defesa fácil a Jùlio César. Quanto à grande abertura que isola Suazo seria difícil resistir ao arranque do hondurenho!
No mais lutaram e cortaram tudo e mais alguma coisa. E não é fácil parar o ataque encarnado.
Trincos (Diakité e Mano) – grande jogo, luta tremenda contra o rolo compressor que a cada momento ameaçava asfixiar o Belenenses! Mas não, a golpes de engenho e raça, Diakité e Mano garantiam o oxigénio que permitia manter viva a chama do contra ataque, melhor dito, do contra golpe.
Nesta tarefa foram muito bem auxiliados pelos laterais, Tininho (um jogador fundamental) e Baiano (ainda um tanto ingénuo) e depois pelo seu substituto Cândido Costa. Este, apareceu mais desenvolto nos últimos minutos, explorando a faixa direita… e o facto do Benfica ter ficado reduzido a dez unidades.
Motores (Silas e Zé Pedro) – Nenhum deles é motor genuíno, mas são jogadores de qualidade e que se tornam perigosos quando se aproximam da área adversária. Nesse aspecto Silas transportou muito jogo e abriu algumas clareiras no campo contrário que infelizmente não conseguimos aproveitar. Uma boa exibição.
Zé Pedro vindo de uma lesão superou as expectativas, mas ainda não foi desta que fez o gosto ao pé. E o Belenenses precisa de golos como de pão para a boca. Há quanto tempo não marca um golo de livre?!
E entramos na zona crítica – o ataque e os golos.
Volto a repetir, Marcelo correu até à exaustão, mas foram raríssimas as ocasiões de remate de que desfrutou. Muito castigado com faltas, pouco apoiado, a verdade é que também existe mérito dos centrais do Benfica. De qualquer modo não me parece que esteja vocacionado para jogar de costas para a baliza. A ver vamos.
Porta que entrou no fim a substituir Marcelo revelou a mesma ineficácia – em lance decisivo, isolado, não conseguiu nem rematar, nem sofrer uma falta clara com direito a grande penalidade! Assim é difícil.
Para o fim ficaram os avançados de ligação (Wender e o seu substituto Maykon) – avançados encostados à esquerda por onde era suposto conseguirmos triangular a fim de desposicionar a defesa benfiquista. Ora bem, Wender, que esteve melhor que na Luz, foi muito bem marcado por Maxi Pereira (um dos melhores benfiquistas) e durante a primeira parte foi práticamente emparedado. Melhorou na segunda e e dois lances poderia ter facturado. Não aconteceu, fica para a próxima.
Maykon entrou bem mas lesionou-se de imediato e talvez por isso tenha desperdiçado um remate que merecia melhor sorte.
Enfim, haja esperança.
Saudações azuis.
Ouvi o relato, melhor dito, partes do relato, e respirei fundo no fim dos intermináveis cinco minutos de compensação! Hoje, mais tranquilo, visionada a repetição da SportTv, aqui deixo a habitual croniqueta:
Pois é, o Belém fez um grande jogo! Um jogo disputado debaixo de chuva e vento, com o terreno pesado e as naturais dificuldades que isso acarreta… para ambos os lados. E confirmam-se as melhorias, os jogadores contratados no início da época confirmaram também que estão agora mais adaptados ao futebol português (alguns são jovens e têm ainda muito que aprender) e quanto às novas aquisições parece que acertámos em cheio!
Mas é a aquipa no seu conjunto que está mais coesa, mais raçuda, mais equilibrada. E como já tudo foi dito sobre este jogo vou limitar-me a alguns desabafos, ao jeito de apreciações individuais:
Guarda-redes (Júlio César) - nervoso e ao mesmo tempo displicente teve alguns lances maus que poderiam ter comprometido a equipa, e outros bons que garantiram o nulo no marcador. Entre os maus, lembro um pontapé falhado que pôe a bola nos pés de Aimar, redimindo-se de seguida com excelente defesa; lembro também uma falsa saída que permitiu um perigoso cabeceamento ao mesmo Aimar; e ainda uma defesa incompleta num livre marcado por Suazo.
Os bons momentos revelaram-se na hábil saída aos pés de Suazo evitando cometer uma grande penalidade! Mas sobretudo uma grande defesa a remate de Maxi Pereira.
Dupla central (Arroz-Carciano) – bem protegida pelos trincos azuis, e porque não dizê-lo, sem necessidade de estar sistemáticamente a dobrar os laterais, a dupla central voltou a fazer um bom jogo, especialmente Arroz, muito sereno, mesmo quando obrigado a cometer falta para não deixar fugir os avançados do Benfica.
Carciano sofreu mais com Aimar - ludibriado em lance de génio valeu-lhe o remate frouxo do argentino que proporcionou uma defesa fácil a Jùlio César. Quanto à grande abertura que isola Suazo seria difícil resistir ao arranque do hondurenho!
No mais lutaram e cortaram tudo e mais alguma coisa. E não é fácil parar o ataque encarnado.
Trincos (Diakité e Mano) – grande jogo, luta tremenda contra o rolo compressor que a cada momento ameaçava asfixiar o Belenenses! Mas não, a golpes de engenho e raça, Diakité e Mano garantiam o oxigénio que permitia manter viva a chama do contra ataque, melhor dito, do contra golpe.
Nesta tarefa foram muito bem auxiliados pelos laterais, Tininho (um jogador fundamental) e Baiano (ainda um tanto ingénuo) e depois pelo seu substituto Cândido Costa. Este, apareceu mais desenvolto nos últimos minutos, explorando a faixa direita… e o facto do Benfica ter ficado reduzido a dez unidades.
Motores (Silas e Zé Pedro) – Nenhum deles é motor genuíno, mas são jogadores de qualidade e que se tornam perigosos quando se aproximam da área adversária. Nesse aspecto Silas transportou muito jogo e abriu algumas clareiras no campo contrário que infelizmente não conseguimos aproveitar. Uma boa exibição.
Zé Pedro vindo de uma lesão superou as expectativas, mas ainda não foi desta que fez o gosto ao pé. E o Belenenses precisa de golos como de pão para a boca. Há quanto tempo não marca um golo de livre?!
E entramos na zona crítica – o ataque e os golos.
Volto a repetir, Marcelo correu até à exaustão, mas foram raríssimas as ocasiões de remate de que desfrutou. Muito castigado com faltas, pouco apoiado, a verdade é que também existe mérito dos centrais do Benfica. De qualquer modo não me parece que esteja vocacionado para jogar de costas para a baliza. A ver vamos.
Porta que entrou no fim a substituir Marcelo revelou a mesma ineficácia – em lance decisivo, isolado, não conseguiu nem rematar, nem sofrer uma falta clara com direito a grande penalidade! Assim é difícil.
Para o fim ficaram os avançados de ligação (Wender e o seu substituto Maykon) – avançados encostados à esquerda por onde era suposto conseguirmos triangular a fim de desposicionar a defesa benfiquista. Ora bem, Wender, que esteve melhor que na Luz, foi muito bem marcado por Maxi Pereira (um dos melhores benfiquistas) e durante a primeira parte foi práticamente emparedado. Melhorou na segunda e e dois lances poderia ter facturado. Não aconteceu, fica para a próxima.
Maykon entrou bem mas lesionou-se de imediato e talvez por isso tenha desperdiçado um remate que merecia melhor sorte.
Enfim, haja esperança.
Saudações azuis.
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