E à décima primeira jornada chegámos finalmente ao lugar do destino. Depois do presidente que elegemos, depois do treinador Casimiro Mior, depois dos jogadores que contratámos, voltamos agora a nossa ira contra os árbitros, responsáveis, segundo nos querem fazer crer, pela pior defesa do campeonato, a pior diferença entre golos marcados e sofridos, e um dos piores ataques da prova!
É verdade que temos sido prejudicados pelas arbitragens e neste último jogo tornou-se patente que somos um alvo a abater, mas atenção, não vamos confundir as questões: aquela primeira parte contra o Nacional é inadmissível, especialmente a permeabilidade do flanco esquerdo da nossa defesa, onde só não entra quem não quiser! Mas não é só o flanco esquerdo defensivo que falha, a dupla de centrais não se entende e é frequentemente batida no jogo aéreo, situação que não pode continuar pois compromete as melhores intenções. Como escrevi na penúltima crónica, a partir de agora já não vale a pena arranjarmos bodes expiatórios, não temos tempo para isso, precisamos sim de encarar o problema de frente porque senão vamos direitinhos para a Liga Vitalis e isso pode ser fatal para o Belenenses.
Que fazer então?!
Em relação à defesa - contratar um defesa central experiente, que entre na equipa directamente, a fim de estabilizar o sector. Inventar um quarto defesa e um lateral esquerdo. Proibir o Cândido Costa de fazer qualquer tentativa de drible, e obrigá-lo a passar a bola de imediato. Proibir o Gabriel Gomez de jogar para trás. Treinar o Júlio César a sair da baliza nas bolas altas.
O meio campo precisa de definir um armador de jogo, daqueles que sabem reter a bola quando é preciso ou passá-la no momento oportuno – não estou a pensar nem em Zé Pedro nem em Silas. Talvez o Organista, mas com outro pedal.
No ataque está visto que Marcelo é o melhorzinho e que o problema do Vinicius é de confiança. Mas como também já afirmei – só Marcelo não chega.
E a propósito de confiança, vivemos de facto uma grave crise de confiança, alimentada pelos maus resultados mas fruto também de um clima doentio que se instalou no Restelo há largos anos, clima esse que se transmite aos jogadores e se sente dentro do campo.
Estas são as carências, cabe à Comissão de Gestão remediá-las. E depressa, porque daqui a um mês pode ser tarde.
Saudações azuis.
É verdade que temos sido prejudicados pelas arbitragens e neste último jogo tornou-se patente que somos um alvo a abater, mas atenção, não vamos confundir as questões: aquela primeira parte contra o Nacional é inadmissível, especialmente a permeabilidade do flanco esquerdo da nossa defesa, onde só não entra quem não quiser! Mas não é só o flanco esquerdo defensivo que falha, a dupla de centrais não se entende e é frequentemente batida no jogo aéreo, situação que não pode continuar pois compromete as melhores intenções. Como escrevi na penúltima crónica, a partir de agora já não vale a pena arranjarmos bodes expiatórios, não temos tempo para isso, precisamos sim de encarar o problema de frente porque senão vamos direitinhos para a Liga Vitalis e isso pode ser fatal para o Belenenses.
Que fazer então?!
Em relação à defesa - contratar um defesa central experiente, que entre na equipa directamente, a fim de estabilizar o sector. Inventar um quarto defesa e um lateral esquerdo. Proibir o Cândido Costa de fazer qualquer tentativa de drible, e obrigá-lo a passar a bola de imediato. Proibir o Gabriel Gomez de jogar para trás. Treinar o Júlio César a sair da baliza nas bolas altas.
O meio campo precisa de definir um armador de jogo, daqueles que sabem reter a bola quando é preciso ou passá-la no momento oportuno – não estou a pensar nem em Zé Pedro nem em Silas. Talvez o Organista, mas com outro pedal.
No ataque está visto que Marcelo é o melhorzinho e que o problema do Vinicius é de confiança. Mas como também já afirmei – só Marcelo não chega.
E a propósito de confiança, vivemos de facto uma grave crise de confiança, alimentada pelos maus resultados mas fruto também de um clima doentio que se instalou no Restelo há largos anos, clima esse que se transmite aos jogadores e se sente dentro do campo.
Estas são as carências, cabe à Comissão de Gestão remediá-las. E depressa, porque daqui a um mês pode ser tarde.
Saudações azuis.
Sem comentários:
Enviar um comentário