A
vitória, que poderia ter acontecido e seria justa, daria asas para
outros voos. Não sendo possível, nomeadamente depois de ficarmos
reduzidos a dez, o empate também não é mau de todo. Sobre o jogo e
sobre as previsíveis mudanças em curso, digamos que não falhei por
muito. Falhei em relação à posição de Cleylton, não jogou no
centro mas na esquerda, e também falhei (e ainda bem que falhei) nos
pontos fracos do rapaz pois neste jogo realizou uma exibição quase
sem mácula!
Quanto
a Diogo Viana acertei. Jogou no meio, estilo jogador vagabundo, e o
mínimo que se pode dizer é que o seu futebol melhorou. E a equipa
ganhou com isso. Na parte final, quando já estávamos em fase de
redução de danos voltou à ala direita.
Mas
o jogo mostrou mais. Mostrou que apesar da 'imperdoável' derrota
frente ao Moreirense a equipa está viva, revelou consistência e
tem soluções. Contra o Vitória de Setúbal esteve quase sempre
por cima no jogo concedendo apenas três oportunidades ao adversário:
- uma em resultado de uma perda de bola de Matia Lulic, à espera de
uma falta que os árbitros nunca marcam, surge um rápido contra
ataque sadino e um grande remate de meia distancia que Muriel sacode
para canto; outra em resultado de um tiro à meia volta de Cádiz
rodando sobre Gonçalo Silva (a bola passou ao lado do poste); e a
última em resultado de um passe proibido de André Santos bem
aproveitado por Berto que quase deu golo não fora a enorme defesa de
Muriel!
Fiz
a descrição destes lances para realçar que o sistema defensivo com
três centrais continua de boa saúde e não é para mudar.
Outros
destaques:
Já
falei de Muriel, com pouco trabalho mas de grande qualidade. Falta
falar de Licá a subir de forma e só foi pena não ter disparado com
o pé esquerdo em lugar de tentar driblar o defesa. O drible não é
o seu forte. O remate em corrida, sim, é a sua praia. E finalmente
uma referência a Eduardo que, embora intermitente, vai subindo de
produção jogo após jogo.
Resultado:
- Vitória de Setúbal 0 – Belenenses 0
Saudações
azuis
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