Estava a ouvir o Evangelista e ía conferenciando com os meus botões: - mas este não é o responsável pelo sindicato dos jogadores?! Então porque é que está contra o alargamento se isso pode significar mais oferta de emprego para os jogadores?! Diz que não porque actualmente mais de oitenta por cento dos clubes não conseguem pagar a tempo e horas. Mas se é assim, concluo (tal como concluíu o jornalista) então o problema não é o alargamento, pois estamos a falar de uma situação que se arrasta! As causas serão outras. Aos autos Evangelista disse nada. Refugiou-se em lugares comuns sem exibir uma medida concreta! Consenso para aqui, consenso para ali, ou seja, tudo na mesma - os três grandes a engordar e os pequenos a minguar. E, atrevido, não se coibiu de incentivar os grandes a darem valente puxão de orelhas aos clubes pequenos e já agora a todos aqueles que venham a ameaçar a paz pôdre onde os Evangelistas medram. Nem hesitou no insulto fácil, na acusação sem contraditório, chegando ao ponto de desvalorizar o próprio processo eleitoral para a presidência da Liga! Chamou-lhe eleitoralista! Por fim abriu o jogo e defendeu abertamente a Olivedesportos contra a pretensão dos clubes pequenos que reivindicam que a negociação dos direitos televisivos se faça em bloco. Como aliás sucede nas Ligas europeias mais competitivas e por isso financeiramente mais desafogadas. As excepções são Espanha e Portugal e sabemos porquê: - vícios herdados das ditaduras de Franco e Salazar.
Os últimos gorgeios sindicais tornaram-se insuportáveis e só me lembrei da minha antiga cruzada, nos idos de 2005! Aí antevia para o Belenenses o papel de liderança em favor da reformulação (e moralização) da indústria do futebol. Esperanças vãs, eu sei, mas se não for o Belenenses, outros que se aventurem na tentativa de mudar este futebolzinho batoteiro, perpétuo, dos grandes e dos pequenos.
Saudações azuis
Os últimos gorgeios sindicais tornaram-se insuportáveis e só me lembrei da minha antiga cruzada, nos idos de 2005! Aí antevia para o Belenenses o papel de liderança em favor da reformulação (e moralização) da indústria do futebol. Esperanças vãs, eu sei, mas se não for o Belenenses, outros que se aventurem na tentativa de mudar este futebolzinho batoteiro, perpétuo, dos grandes e dos pequenos.
Saudações azuis
Sem comentários:
Enviar um comentário