Com algum atraso deixo aqui as minhas impressões sobre o encontro que se disputou sábado no Restelo:
Foi um empate justo num jogo que teve duas partes distintas, a Académica superiorizou-se na primeira parte graças sobretudo ao labor de Ndoye (jogador de outra galáxia) e de Lito, que ainda mantém uma velocidade base muito apreciável, enquanto que o Belenenses conseguiu algum ascendente na segunda parte, que se desvaneceu com a saída de Silas, pois a partir desse momento o jogo passou a ser de parada e resposta, com lances de perigo numa e noutra baliza.
Como vem sendo hábito entrámos com dois pontas de lança, Weldon e Roncatto, com Zé Pedro e Alvim a tentarem a sua sorte, ensaiando alguns passes e cruzamentos perigosos. Mas o problema centrava-se no flanco direito azul que não funcionava de maneira nenhuma – Amaral via-se amiúde confundido com a movimentação de Lito e de Miguel Pedro (outra excelente exibição coimbrã), Mendonça não acertava no ataque e também não ajudava na defesa, a que se juntarmos o factor Ndoye (Gavillan não lhe deve ter ganho uma única bola dividida!), somos forçados a admitir que só por milagre não fomos a perder para o intervalo.
No segundo tempo Jesus fez entrar Cândido Costa e Amorim para os lugares de Amaral e Mendonça e com essas alterações o jogo pendeu para a baliza de Pedro Roma, especialmente graças às movimentações de Cândido Costa, que está numa forma soberba e criou os dois lances que poderiam ter decidido o jogo a nosso favor – no primeiro, cruzou para a frente da baliza mas Weldon não conseguiu desfeitear Pedro Roma (no campo deu-me a sensação de ter atirado ao poste), no outro lance Cândido atraza para Roncatto encher o pé com a bola a encontrar o corpo do guarda-redes da Académica. No último quarto de hora Ndoye ressuscita memórias antigas no Estoril e ainda prega dois ou três sustos a Costinha – num deles Rolando tem um corte admirável, já perto do fim atira por alto graças à destemida saída do guarda-redes azul!
Alguns destaques: Costinha (seguro); Alcântara (regular); Cândido Costa (em grande forma); Rolando (um corte precioso); Alvim (melhor que nos últimos jogos); Zé Pedro (a subir de rendimento); Silas (idem); Weldon (recepção e pormenores de ponta de lança);
Resultado final: Belenenses 0 – Académica 0.
Este jogo já passou, preparemo-nos para pontuar nas Antas.
Saudações azuis.
Foi um empate justo num jogo que teve duas partes distintas, a Académica superiorizou-se na primeira parte graças sobretudo ao labor de Ndoye (jogador de outra galáxia) e de Lito, que ainda mantém uma velocidade base muito apreciável, enquanto que o Belenenses conseguiu algum ascendente na segunda parte, que se desvaneceu com a saída de Silas, pois a partir desse momento o jogo passou a ser de parada e resposta, com lances de perigo numa e noutra baliza.
Como vem sendo hábito entrámos com dois pontas de lança, Weldon e Roncatto, com Zé Pedro e Alvim a tentarem a sua sorte, ensaiando alguns passes e cruzamentos perigosos. Mas o problema centrava-se no flanco direito azul que não funcionava de maneira nenhuma – Amaral via-se amiúde confundido com a movimentação de Lito e de Miguel Pedro (outra excelente exibição coimbrã), Mendonça não acertava no ataque e também não ajudava na defesa, a que se juntarmos o factor Ndoye (Gavillan não lhe deve ter ganho uma única bola dividida!), somos forçados a admitir que só por milagre não fomos a perder para o intervalo.
No segundo tempo Jesus fez entrar Cândido Costa e Amorim para os lugares de Amaral e Mendonça e com essas alterações o jogo pendeu para a baliza de Pedro Roma, especialmente graças às movimentações de Cândido Costa, que está numa forma soberba e criou os dois lances que poderiam ter decidido o jogo a nosso favor – no primeiro, cruzou para a frente da baliza mas Weldon não conseguiu desfeitear Pedro Roma (no campo deu-me a sensação de ter atirado ao poste), no outro lance Cândido atraza para Roncatto encher o pé com a bola a encontrar o corpo do guarda-redes da Académica. No último quarto de hora Ndoye ressuscita memórias antigas no Estoril e ainda prega dois ou três sustos a Costinha – num deles Rolando tem um corte admirável, já perto do fim atira por alto graças à destemida saída do guarda-redes azul!
Alguns destaques: Costinha (seguro); Alcântara (regular); Cândido Costa (em grande forma); Rolando (um corte precioso); Alvim (melhor que nos últimos jogos); Zé Pedro (a subir de rendimento); Silas (idem); Weldon (recepção e pormenores de ponta de lança);
Resultado final: Belenenses 0 – Académica 0.
Este jogo já passou, preparemo-nos para pontuar nas Antas.
Saudações azuis.
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