Li no “Diário de Noticias” um artigo cujo titulo me chamou a atenção, “A euforia dos grandes e a angústia dos outros”, e achei interessante publicar um excerto que menciona o assunto que dá o titulo a este post.
Este tema tem sido aqui abordado e é curiosa a posição dos dirigentes de alguns clubes após a redução ter sido aprovada.
“Uma redução imposta há dois anos pelas esferas governamentais, adiada até ao limite pela Liga e que ainda não é bem recebida entre os clubes, pelo que se podia comprovar ontem nas conversas dos dirigentes. "Lamento que os clubes pequenos tenham votado de acordo com esta redução que só os prejudica", queixava-se o presidente do Paços de Ferreira, Hernâni Silva, numa voz crítica que ia subindo de tom. "Isto é para acabar com os pequenos de uma vez por todas. Se já tinham dificuldades financeiras, agora terão muitas mais. Só é bom para os grandes". Posição que recolhia grande capital de simpatia entre a maioria dos presentes. Eurico Vieira, chefe do departamento de futebol da estreante (na Superliga) Naval 1.º de Maio, recordava que "os grandes campeonatos da Europa têm 20 clubes e são os mais rentáveis", lamentado que os pequenos clubes "nunca sejam bem ouvidos nestes processos". António Oliveira lamentava ter chegado à presidência do Estrela da Amadora há apenas 18 meses, "se não tinha lutado contra isto", enquanto outro António Oliveira, mas do Penafiel, era mais irónico "O ideal era reduzirem para 12, assim podiam ir todos à Europa, pois é o limite [o 12.º lugar] para a inscrição na Taça Intertoto."Mais a sério, o ex-seleccionador nacional dizia não compreender as razões invocadas para a redução. "Não me digam que é para aumentar a qualidade do espectáculo, pois não vejo em que é que o futebol possa melhorar com isso. As razões têm que ser mais fortes para se impor uma redução aos clubes. Há que explicar bem porquê e para quê", argumentava, deixando claro que o final da época vai custar muito a engolir para os sacrificados pela reformulação dos quadros competitivos.”
“Uma redução imposta há dois anos pelas esferas governamentais, adiada até ao limite pela Liga e que ainda não é bem recebida entre os clubes, pelo que se podia comprovar ontem nas conversas dos dirigentes. "Lamento que os clubes pequenos tenham votado de acordo com esta redução que só os prejudica", queixava-se o presidente do Paços de Ferreira, Hernâni Silva, numa voz crítica que ia subindo de tom. "Isto é para acabar com os pequenos de uma vez por todas. Se já tinham dificuldades financeiras, agora terão muitas mais. Só é bom para os grandes". Posição que recolhia grande capital de simpatia entre a maioria dos presentes. Eurico Vieira, chefe do departamento de futebol da estreante (na Superliga) Naval 1.º de Maio, recordava que "os grandes campeonatos da Europa têm 20 clubes e são os mais rentáveis", lamentado que os pequenos clubes "nunca sejam bem ouvidos nestes processos". António Oliveira lamentava ter chegado à presidência do Estrela da Amadora há apenas 18 meses, "se não tinha lutado contra isto", enquanto outro António Oliveira, mas do Penafiel, era mais irónico "O ideal era reduzirem para 12, assim podiam ir todos à Europa, pois é o limite [o 12.º lugar] para a inscrição na Taça Intertoto."Mais a sério, o ex-seleccionador nacional dizia não compreender as razões invocadas para a redução. "Não me digam que é para aumentar a qualidade do espectáculo, pois não vejo em que é que o futebol possa melhorar com isso. As razões têm que ser mais fortes para se impor uma redução aos clubes. Há que explicar bem porquê e para quê", argumentava, deixando claro que o final da época vai custar muito a engolir para os sacrificados pela reformulação dos quadros competitivos.”
Sem comentários:
Enviar um comentário