Com os ventos desnorteados e o tempo a ameaçar ciclone, assistimos (ainda assim) a um jogo interessante no Restelo. Gostei mais da primeira parte, houve mais futebol, houve mais Ferreira. Pelo contrário, na etapa complementar preferiu-se o futebol directo, a bola não circulava pelo meio campo e o jogo perdeu clareza. Foi altura de me enervar, as más recepções tornaram-se frequentes, surgiram também alguns individualismos escusados (à atenção de Miguel Rosa, armado em faz tudo, como por exemplo marcar cantos do lado direito com aquela ventosga!) e por isto ou por aquilo as oportunidades perdiam-se inglóriamente. Cruzamentos houve muitos, mas nós não temos cabeceadores (puros) naquele ataque. E o Atlético que se fechou sempre bem, resolveu apertar no final do jogo e ganhou uma série de cantos que poderiam ter causado perigo. Num jogo onde desfrutámos de poucas oportunidades de golo, terá ficado uma grande penalidade por marcar a nosso favor, falta sobre Waldir, quando o desafio já se encaminhava para o fim. De resto, e que me lembre, o Atlético também não dispôs de grandes oportunidades, a não ser num alívio infeliz de Ferreira, ainda na primeira parte, com a bola (empurrada pelo vento) a beijar o poste direito da nossa baliza.
Em resumo, um jogo em que tivemos ascendente claro durante a primeira parte, mas que não conseguimos materializar em oportunidades de golo. Na segunda parte e como já referi houve mais equilíbrio pelo que o empate não escandaliza.
Figuras e factos relevantes:
- O árbitro Olegário Benquerença errou ao não assinalar uma grande penalidade a nosso favor. A contrastar com a largueza de critério que revelou naquele lance, foi excessivamente rigoroso noutros, o que passa por ser uma característica dos árbitros portugueses.
Em resumo, um jogo em que tivemos ascendente claro durante a primeira parte, mas que não conseguimos materializar em oportunidades de golo. Na segunda parte e como já referi houve mais equilíbrio pelo que o empate não escandaliza.
Figuras e factos relevantes:
- O árbitro Olegário Benquerença errou ao não assinalar uma grande penalidade a nosso favor. A contrastar com a largueza de critério que revelou naquele lance, foi excessivamente rigoroso noutros, o que passa por ser uma característica dos árbitros portugueses.
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A nossa equipa:
- Gostei da exibição da dupla de centrais especialmente Pedro Ribeiro que teve que se haver com um calmeirão do Atlético; os laterais não destoaram, e pode dizer-se que Pires esteve mais calmo e menos precipitado; na linha média existe Ferreira que dá o tom e o risco ao futebol azul e quando não dá, porque se esconde do jogo, ou porque a bola viaja por alto da defesa para a frente de ataque, a equipa ressente-se, perde clareza e intencionalidade; depois existem os dois Victor – Lemos e Silva – um mais recuado, o Silva, com um bom pontapé de meia distância, mas ontem pouco influente no jogo; e existe o Lemos, esquerdino, que tinha deixado excelente impressão, e que desta vez escorregou muito, e acabou por ser inconsequente; no ataque, onde pontificam Miguel Rosa e Camará, afinal a dupla do ano passado, registamos as mesmas virtudes e os mesmos defeitos: - Rosa é perigoso, mas agarra-se muito à bola e pensa pouco no colectivo; Camará aguenta bem as cargas dos adversários na recepção às bolas altas, mas quando se vira ainda ainda está verde. Acresce que continuamos sem cabeceadores puros. E com tantos cruzamentos… não sei! Falta falar de Sidnei onde se notou muito a falta de pé esquerdo, especialmente na hora de decidir se vai ladear ou centrar; os últimos são os primeiros – apesar de baixote, o guarda-redes Coelho esteve bem e não comprometeu.
Resultado final: Belenenses 0 – Atlético 0
- Gostei da exibição da dupla de centrais especialmente Pedro Ribeiro que teve que se haver com um calmeirão do Atlético; os laterais não destoaram, e pode dizer-se que Pires esteve mais calmo e menos precipitado; na linha média existe Ferreira que dá o tom e o risco ao futebol azul e quando não dá, porque se esconde do jogo, ou porque a bola viaja por alto da defesa para a frente de ataque, a equipa ressente-se, perde clareza e intencionalidade; depois existem os dois Victor – Lemos e Silva – um mais recuado, o Silva, com um bom pontapé de meia distância, mas ontem pouco influente no jogo; e existe o Lemos, esquerdino, que tinha deixado excelente impressão, e que desta vez escorregou muito, e acabou por ser inconsequente; no ataque, onde pontificam Miguel Rosa e Camará, afinal a dupla do ano passado, registamos as mesmas virtudes e os mesmos defeitos: - Rosa é perigoso, mas agarra-se muito à bola e pensa pouco no colectivo; Camará aguenta bem as cargas dos adversários na recepção às bolas altas, mas quando se vira ainda ainda está verde. Acresce que continuamos sem cabeceadores puros. E com tantos cruzamentos… não sei! Falta falar de Sidnei onde se notou muito a falta de pé esquerdo, especialmente na hora de decidir se vai ladear ou centrar; os últimos são os primeiros – apesar de baixote, o guarda-redes Coelho esteve bem e não comprometeu.
Resultado final: Belenenses 0 – Atlético 0
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