Se já não era fácil, tornou-se impossível. Levar um cartão amarelo aos três minutos (Shitole) por uma entrada despropositada (e atabalhoada) e não perceber que a partir dali teria que acalmar ou ficaríamos reduzidos a dez é não perceber muitas coisas! Nem o jogo, nem o árbitro, nem o campeonato português. Assim, quando o relógio assinalava meia hora de jogo, num lance sem perigo, um corte arriscado, mais uma vez demasiado exuberante, segundo cartão amarelo e expulsão. Pede-se mais calma e sobretudo mais cabeça.
Podemos abrir aqui um capítulo sobre a teoria da conspiração e considerar que já foi decidido que o Belenenses é a equipa a abater, resolvendo-se assim um problema que, mais a Federação do que a Liga, não têm coragem para resolver. Mas mesmo nestas circunstâncias, dentro de campo, cabe-nos ser mais inteligentes. 'Meter o pé', não é meter o corpo todo!
E já agora alguns exemplos de comportamentos a evitar: - Safira, para ser útil, não pode fazer-se aos lances quase sempre em falta. Faltas que os árbitros marcam, estragam o pouco jogo atacante e matam possíveis jogadas de ataque. Calila, que até jogou bem, espero que não repita aquela tentativa de desarme que ensaiou duas vezes! Num caso deu cartão amarelo e no outro só deu penalty porque o árbitro contemporizou. E o jogo já estava decidido. E Abel Camará, jogador experiente, escusava de ser expulso no banco.
Falar por fim no treinador. Rui Pedro Soares deve ter gostado de ouvir Franclim Carvalho dizer que não precisava de reforços! Um bom discurso para o balneário, veremos se chega!
Saudações azuis
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