Eu também acho boa ideia reunir a tribo azul, ou melhor, as várias (e minúsculas) tribos, que somadas e subtraídas, compõem o que é hoje o Belenenses. Seria uma espécie de ‘assembleia afegã’, com imensos chefes e poucos súbditos, todos sentados na areia do deserto a dar palpites sobre uma coisa que entra pelos olhos dentro, a saber: - a actual equipa do Belenenses dificilmente escapará a mais uma descida de divisão. E o maior problema é que houve (e há) gente que acredita no contrário, ou seja, acredita que é possível subir de divisão! E se por fim pensarmos que estamos a falar de pessoas com capacidade de decisão dentro do clube, então o cenário torna-se ainda menos azul.
Não se trata de dizer mal, eu também vi o jogo na televisão, as virtudes e os defeitos estão lá e não mudam: – a equipa é ingénua, não tem mordente, não tem uma referência dentro de campo, parece sempre mais cansada que o adversário, e se é verdade que muitas vezes equilibra o jogo, ou ganha algum ascendente territorial, trata-se de um falso equilíbrio, pois de repente sofre golos inexplicáveis e passa a vida a correr atrás do prejuizo.
Não vou ‘bater mais no ceguinho’ porque senão ainda me convidam para treinar a equipa, e eu não sou capaz. E não sou capaz (ninguém é capaz) porque o clube adquiriu uma doença terrível, a doença dos vencidos, dos resignados. Falta alma ao Belenenses. E claro, alguém (com ratice) que perceba e domine (um bocadinho) este futebol lusitano.
Saudações azuis muito desmaiadas
Não se trata de dizer mal, eu também vi o jogo na televisão, as virtudes e os defeitos estão lá e não mudam: – a equipa é ingénua, não tem mordente, não tem uma referência dentro de campo, parece sempre mais cansada que o adversário, e se é verdade que muitas vezes equilibra o jogo, ou ganha algum ascendente territorial, trata-se de um falso equilíbrio, pois de repente sofre golos inexplicáveis e passa a vida a correr atrás do prejuizo.
Não vou ‘bater mais no ceguinho’ porque senão ainda me convidam para treinar a equipa, e eu não sou capaz. E não sou capaz (ninguém é capaz) porque o clube adquiriu uma doença terrível, a doença dos vencidos, dos resignados. Falta alma ao Belenenses. E claro, alguém (com ratice) que perceba e domine (um bocadinho) este futebol lusitano.
Saudações azuis muito desmaiadas
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