Face
ao silêncio dos grande patrocinadores da 'notícia' que na altura
acabou por obscurecer o 'caso dos emails', aqui fica, para que
conste, a decisão do CD da Federação Portuguesa de Andebol:
O
organismo referido esclarece que não foi possível encontrar
"indícios suficientes para determinar o prosseguimento do
processo como disciplinar contra qualquer clube ou agente desportivo,
com base na prova recolhida e sem prejuízo da reabertura do processo
de inquérito, caso surjam ou se possa vir a aceder a novos meios de
prova."
Era
o que se esperava atendendo a que tudo partiu da 'confissão do
arrependido', as aspas são minhas, espécie de 'delação premiada',
figura jurídica que não estando em vigor no nosso ordenamento
jurídico afinal já funciona perfeitamente. Precisa apenas de um
canal televisivo disponível, de uma voz distorcida, e claro de um
bom 'prémio de arrependimento'.* Resta saber quem pagou o prémio.
Mas isso agora já não interessa. Ou talvez interesse atendendo a
que o 'processo de inquérito' ainda não terminou nas instâncias
criminais. Mas para a principal interessada na verdade desportiva
(Federação Portuguesa de Andebol) ter desistido do caso é porque não deve mesmo haver provas. E tudo se resume a uma grande encenação.
Já
o 'caso dos emails' é substancialmente diferente porque aí o que
não faltam são provas! Provas que um tribunal já validou. No
entanto nunca fiando porque neste país tudo pode acontecer.
Inclusive um arquivamento por excesso de provas!
Saudações
azuis
*
Ora aqui está um caso para Cristas e para o CDS perceberem que o
'estatuto do arrependido' não resolve o problema da grande corrupção
em Portugal. Até pode incentivá-la.