terça-feira, agosto 20, 2013

Bem, começou o campeonato...

Será que começou?! Em primeiro lugar coloco-me a seguinte questão: - se tivéssemos ganho eu escreveria as linhas que se seguem?! Respondo: - não sei. De qualquer modo sempre haveria de fazer prova de vida sobre o futebol do Belenenses, em particular, e sobre o futebol nacional, em geral. Está justificada a intervenção.
É claro que não tendo visto o jogo, não vou obviamente comentar qualquer incidência da partida. Limito a minha apreciação ao 'feeling' dos últimos jogos da época passada para extrapolar o futuro previsível. Assim, um primeiro conselho ditado pela experiência: - esqueçam a época passada; esqueçam os louros da subida de divisão; esqueçam a margem folgada de pontos para o segundo classificado, esqueçam tudo isso. E quem vai ter de esquecer-se disso mais depressa do que os outros terão de ser aqueles (três ou quatro) jogadores que mais se evidenciaram (que mais contribuíram) para aquele desiderato. Eles sabem quem são.
Relativamente ao resto, esqueçam o futebol de passe curto cá trás a que se seguiam longos lançamentos para as 'torres do Restelo'. Esqueçam isso rápidamente. Porquê?! Porque não temos segurança de passe (cá atrás) para esse tipo de jogo, uma vez que na primeira liga há muita pressão alta e qualquer perda de bola pode ser a morte do artista. E já não falo das dificuldades dos nossos avançados para receber tais lançamentos em condições de criarem algum perigo. E avanço para o ponto fundamental: - parece que não conseguimos marcar golos. E se calhar também temos que esquecer aquele 'joguinho' (dos últimos jogos do campeonato transacto) em que o meio campo fazia passes para trás e para o lado, como que a entreter o jogo em lugar de jogá-lo! Isso vai ter que ser esquecido... já! Porque na primeira liga, para quem não se lembra, é tudo a cem à hora, é preciso jogar nos limites, com objectividade. Sobranceria, infantilidades, egoísmos, é para esquecer. 
Resumindo e concluindo: - força nas canetas, sentir a camisola, lutar até ao fim. Receita para o êxito.

Saudações azuis

quinta-feira, abril 18, 2013

Um ‘Viva’ ao Belenenses!

Pela excelente época, pela subida de divisão, que se espera definitiva, por termos sido campeões, pela auto estima que já se sente entre os adeptos, pelo meritório comportamento na Taça, pela constância de resultados, nas diversas áreas, onde há muito ainda por fazer, enfim, pela esperança que renasce das cinzas!

Autores deste singular renascimento, em primeiro lugar, a Direcção, direcção que soube escolher os seus aliados, nomeadamente um investidor para a SAD, e não menos importante, um treinador sereno e eficaz! Dois trunfos fundamentais que ponho na conta do presidente António Soares! Autores, na primeira pessoa, são também os jogadores, e para eles vai um ‘viva’ especial. E finalmente, um viva à abnegação dos adeptos que ainda não desistiram de ser (só) do Belenenses!


E não é fácil ser belenense neste país (futebolístico) reduzido a Benfica, Porto e Sporting! Ou seja, reduzido aos clubes do regime, àqueles que podem dever biliões à banca intervencionada, e que são apoiados pelas empresas públicas que nos arruínam a todos! Nesta ordem de ideias, a esperança, pode até tornar-se num acto masoquista, ou num vício perigoso a necessitar de tratamento adequado. Mas hoje não dou consultas, hoje não é dia de crítica, este postal é de parabéns. Parabéns ao Clube de Futebol "Os Belenenses”!



Saudações azuis

segunda-feira, março 18, 2013

A vitória e o funil!

Não há vitórias sem sacrifício mas aquilo que se pede (agora) aos sócios do Belenenses parece-me um pouco exagerado: – existe uma única entrada, entrada estreita por um único torniquete que nem está a trabalhar, seguindo-se a ‘apalpação securitária' (tão excessiva quão inútil) e em resultado de todas estas dificuldades (e formalidades) formam-se longas filas, que ontem, começavam nas escadarias de acesso ao estádio! Por acaso não estava a chover… Em resumo, uma experiência desagradável, que afasta os adeptos do espectáculo ao vivo e que os remete cada vez mais para a televisão.



Sobre o jogo própriamente dito, e pese a pertinácia do Leixões (que jogava a sua candidatura à primeira Liga) podemos dizer que o Belém realizou uma exibição segura, autoritária, e com aquela dose de frieza a que o futebol de Van Der Gaag já nos habituou. Um sistema defensivo muito pressionante, a todo o campo, recuperação rápida da bola, lançando de imediato o contra ataque venenoso. Foi num desses lances que inaugurámos o marcador por intermédio de Desmarets. Um bom golo!


Quanto às bolas paradas, outro dos pontos fortes da nossa equipa, e na falta de Tiago Silva (por castigo) a tarefa foi entregue a Freddy que realizou a melhor exibição que lhe vi esta época. Portanto, a toada de jogo manteve-se até ao fim da primeira parte - o Leixões atacava mais mas era o Belenenses que falhava algumas oportunidades de golo.


Veio a segunda parte e com ela uma das antigas pechas do lado direito da defesa azul – Duarte Machado demora a desembaraçar-se da bola, é desarmado (talvez em falta) aproveitando o Leixões para chegar ao empate. Van Der Gaag não espera mais, tira Caeiro, coloca Diawara no seu lugar, um avançado mais móvel, e é o mesmo Diawara que aponta o golo da vitória do Belenenses.


Uma vitória justa e que põe um ponto final na subida de divisão.




Saudações azuis




Nota: Devem os leitores (os que ainda procuram o Belém Integral) achar estranho que só venha a terreiro quando se trata de criticar, mas não é bem assim. O Belenenses tem neste momento uma Direcção capaz, uma SAD (ao que tudo indica) capaz, mas nada neste mundo é imune à crítica. E a questão das entradas tem que ser resolvida.